ser ou não ser quando não é acaba sendo um teatro do absurdo a não realidade por onde escorrega toda lama por onde vaza toda e qualquer trapaça a olho nu a destruição como normalidade onde estamos como chegamos até aqui dessa forma tão estúpida entre correntes e algemas invisíveis a ditadura oculta dos que disfarçam as intenções premeditadas o rio emporcalhado nas ações clandestinas como se pregassem a coisa justa em nome do mercado deus da propriedade enquanto isso o tempo gira
Artur Gomes https://fulinaimagens.blogspot.com/
O Último Godot
texto de Matéi Visniec
Leitura ensaio com os atores:
Anderson Cabral e Felipe Monda
Laboratório de Teatro - processo de criação de encenações teatrais para espaços não convencionais
A Arte Existe Porque A Vida Não Basta
Ferreira Gullar
VeraCidade - As multilinguagens no Museu
Me guardando pra quando o carnaval chegar vou passear no bloco dos Felinhos no teatro dos Felinis - quem adivinhar o homenageado ganha a fantasia .
este ano
eu vou sair de pirado
você não vai poder dizer
que eu não saí fantasiado
ano passado
eu saí de felino
EuGênio Mallarmè
saiu no baque pelegrino
este ano vamos todos de felinis
de um jeito tão bacante
que nem Afrodite nos define
Artur Fulinaíma
www.fulinaimargem.blogspot.com
a chícara é apenas um detalhe para pensar dela o café distraindo os olhos de coruja presos no umbigo
penso em vão não escrever certa vez comecei um poema com vírgula as curvas dos seios no branco do papel o caminho entre tecidos sob a pele para o túnel onde não passam automóveis a vírgula não é ponto apenas um sinal no início do poema que não precisa ter ponto final apenas curvas em direção a outras curvas para encontrar as outras vírgulas no início do poema
Tudo Arde - poema em construção
suspenso
no Ar
não penso
atravesso o portão da sua casa
o corpo em fogo
a carne em brasa
tudo arde
nas cinzas das horas
no silêncio da tarde
vou entrando sem alarde
sem comício
como um pássaro
que acaba de cantar
em pleno hospício
Artur Gomes
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