as letras dançam na retina vertigem delírio alucinações íris dandara a carne de segunda nesta manhã/domingo descasco ovas de guaiamuns encarceradas onde a barra fede recife marés e rios de promessas argamassas no abstrato que não se concreta mesmo fosse essa jura em linha reta meu coração não é balcão de negócios nem recipiente para pílulas de auto/ajuda meu coração vadio leviano um tanto quase enganador anda sempre no cio até sangrar o amor da caça quando se teima em caçador por tanta sede fome no desejo de matar
Federika Bezerra
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